10 maneiras de manter a organização na rotina para o Enem
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Mais de 5 milhões de brasileiros estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com menos de 4 meses para a prova, os estudantes recorrem a estratégias para otimizar os estudos. Afinal, além do domínio das matérias, é preciso também conciliar outras atividades do dia a dia, como trabalho, família e vida social.
“Estabelecer um cronograma que inclua momentos de lazer e descanso é essencial para evitar o esgotamento. Equilibrar todas as áreas da vida pode parecer uma tarefa árdua, mas com planejamento e disciplina, é possível manter uma rotina saudável e produtiva”, afirma o professor Paulo Jubilut, fundador da plataforma de estudos Aprova Total.
Outro aspecto importante na rotina é a revisão periódica do conteúdo estudado. Segundo Jubilut, criar um calendário de revisões, no qual se revisa o material aprendido em intervalos regulares, ajuda a fixar o conhecimento na memória de longo prazo. “Esse método, conhecido como espaçamento de revisão, é altamente eficaz para evitar o esquecimento e garantir que o conhecimento esteja fresco na mente no dia da prova. Utilize técnicas de estudo, como resumos, mapas mentais e exercícios de fixação, para tornar as revisões mais dinâmicas e interessantes”, sugere o professor.
Não sabe por onde começar a se organizar? Então descubra agora 10 hábitos recomendados pelo professor:
1. Estabeleça metas possíveis
O primeiro passo para organizar a rotina é estabelecer metas atingíveis. Fazendo isso, o tempo é otimizado para ter um bom desempenho no exame.
Comece listando, por exemplo, cinco metas diárias de estudos (ou o quanto acredita que consegue alcançar). “Não adianta estabelecer 20 metas diárias, sendo que você não vai conseguir passar de cinco ou seis; isso é importante”, alerta o professor.
2. Nada de “depois eu faço”
Se uma meta foi estabelecida hoje, não deixe para depois. Além de correr o risco de esquecimento, todo o estudo traçado acaba ficando atrasado.
O ato de procrastinar será um vilão nessa etapa do campeonato. Isso porque pode deixar o estudante mais estressado e gerar um círculo vicioso de improdutividade. “Vencer a preguiça de estudar é a chave para mudar esse hábito”, declara Jubilut.
3. Evite distrações
Nessa etapa, é essencial dar um tempo às redes sociais no momento de estudo. Uma simples notificação pode ser o fator para te distrair.
Procure evitar o celular e barulhos, e busque “mudar de cenário”. Um psicólogo da UCLA (Universidade da Califórnia, em Los Angeles), por exemplo, apontou que trocar de local de estudo pode aumentar os níveis de retenção de informações e concentração.
4. Crie um ambiente de estudos adequado
Em toda a nossa história evolutiva, fomos acostumados a ser ativos durante o dia e repousar durante a noite. Assim, nossas funções fisiológicas são reguladas pela claridade ou escuridão.
Por isso, ter um ambiente iluminado por uma luminária ou próximo a uma janela pode beneficiar o aprendizado. Além disso, ter em casa um lugar específico para os estudos vai ajudar o cérebro a entender aquele estímulo de foco.
5. Tenha uma boa noite de sono
O sono e o descanso são essenciais para você consolidar o que aprendeu — é nesse momento que o seu cérebro vai fazer o trabalho de guardar as informações importantes aprendidas durante o estudo.
Tendo uma rotina cheia de métodos extremos, o máximo que você vai conseguir é aumentar o estresse, o cansaço e a ansiedade. Por isso, “durma bastante e aproveite seus momentos de lazer e descanso sem qualquer culpa”, aconselha Jubilut.
6. Cuidado com a autossabotagem
A autossabotagem é um grande obstáculo para os estudantes, especialmente aqueles que estão se preparando para o vestibular. Esse comportamento, originado de traumas e inseguranças, faz com que os alunos se afastem dos estudos.
Para Jubilut, é essencial identificar seus gatilhos. Assim, o estudante mantém um equilíbrio entre estudos e lazer, evitando comparações com colegas.
7. Gerencie o seu tempo de estudos
Saber o melhor momento de estudar pode ajudar a melhorar o desempenho. Por exemplo, até 8 horas depois de acordar, o cérebro está em alerta máximo, e esse é o melhor momento do dia para aquelas matérias mais difíceis. Por outro lado, entre 9 e 16 horas após acordar, é um bom momento para exercer a criatividade. Uma boa alternativa é treinar a redação.
Além disso, existem diferentes métodos para gerenciamento de tempo, como a técnica Pomodoro. Essas alternativas incluem delegar tarefas, priorizar o trabalho, fugir da procrastinação e evitar o estresse.
8. Diversifique seu material de estudos
Focar em um único material de estudos pode tornar a rotina cansativa e monótona. Além disso, é importante compreender que cada estudante aprende de um jeito diferente.
A internet hoje é repleta de diferentes conteúdos para ajudar nisso. O aluno pode experimentar mesclar entre videoaulas, podcasts, textos, exercícios e simulados. Para o professor Jubilut, isso vai ajudar a revisar o conteúdo de uma maneira mais dinâmica.
9. Procure estudar com amigos ou em grupos de estudos
Estudar com companhia pode ser a chave para receber aquele empurrãozinho para manter o foco. Conversar com alguém, além de facilitar a compreensão, ajuda a memorizar o conteúdo e sanar possíveis dúvidas dos colegas.
A Teoria da Pirâmide do Aprendizado mostra que 90% do conhecimento é captado quando temos que ensinar alguém sobre aquele tema.
10. Comece a revisar o conteúdo estudado
Ter um cronograma para revisão vai te auxiliar a fixar o conteúdo e identificar possíveis dúvidas. Para fazer isso de forma eficiente, Jubilut recomenda buscar os conteúdos que mais aparecem nos vestibulares.
No Aprova Total, há disponível um levantamento exclusivo dos temas mais recorrentes nos últimos anos. Com isso, o vestibulando encontra uma forma de aprendizado mais eficaz, que pode ser resolvendo listas de exercícios, construindo mapas mentais e assistindo a vídeos com resoluções de questões.
“Não foque em apenas um método. Mesclar entre dois ou mais sempre será uma alternativa. Não há limites — o importante é descobrir o jeito que mais funciona para você”, completa o professor.
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