Quem são os suspeitos do ataque em Moscou? Veja as imagens

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Os quatro suspeitos envolvidos no ataque a uma sala de concertos nos arredores de Moscou, que resultou em pelo menos 182 mortes, foram sentenciados à prisão preventiva por dois meses, conforme determinação de um tribunal da capital russa.

No dia em que receberam suas sentenças, os suspeitos apareceram em público, revelando seus rostos e mostrando as consequências de seus atos pelas mãos das autoridades russas.

Saidakrami Murodali Rachabalizoda, Shamsidin Fariduni, Dalerdzhon Mirzoyev e Muhammadsobir Fayzov estão entre os suspeitos envolvidos no ataque ao Crocus City Hall.

Até o momento, as forças de segurança detiveram 11 pessoas ligadas ao ataque, com quatro delas participando diretamente no atentado, segundo as autoridades russas.

Segundo a CNN Internacional, os quatro suspeitos foram apresentados individualmente no tribunal, e todos foram acusados de crime terrorista, passível de pena de prisão perpétua de acordo com a lei russa.

O primeiro a ser apresentado foi Dalerdzhon Mirzoyev, um homem de 32 anos, natural do Tajiquistão, com registro temporário na cidade de Novosibirsk, na Sibéria, que estava vencido.

Em seguida, foi a vez de Saidakrami Rachabalizoda, que afirmou ter documentos russos, mas alegou não se lembrar de onde estavam. Acredita-se que tenha nascido em 1994, portanto, teria 30 anos.

Shamsidin Fariduni, nascido em 1998 no Tajiquistão, é cidadão desse país asiático. Ele trabalhava em uma fábrica na cidade russa de Podolsk e estava registrado em Krasnogorsk.

O mais jovem dos quatro detidos é Muhammadsober Faizov, um jovem de 20 anos que apareceu em uma cadeira de rodas, apático, acompanhado por um médico. Faizov estava temporariamente desempregado e anteriormente trabalhou em uma barbearia em Ivanovo, uma cidade ao nordeste de Moscou, onde está registrado.

As imagens de cada um deles comparecendo ao tribunal russo podem ser vistas na galeria acima, embora se alerte para o fato de que algumas fotos podem ser perturbadoras para os leitores mais sensíveis.

Este ataque, reivindicado por um grupo ligado ao movimento jihadista Estado Islâmico (EI), foi o mais mortífero em solo russo nos últimos anos. O número de mortos no ataque aumentou para 182, incluindo pelo menos três crianças, de acordo com o último balanço oficial, que também mencionou a descoberta de armas e munições no local.

O Departamento de Saúde da região de Moscou informou ainda que 101 pessoas permanecem hospitalizadas, 61 estão recebendo tratamento ambulatorial e 20 receberam alta, totalizando 182 feridos.

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