Russa poderá enfrentar 15 anos de prisão por doar US$ 52 à Ucrânia

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Procuradores russos pediram, esta quinta-feira (8), uma pena de prisão de 15 anos para a cidadã russo-americana Ksenia Karelina pelo crime de traição. Segundo a agência de notícias Reuters, na base da acusação está um donativo para uma instituição de caridade que apoia a Ucrânia. 

 

Ksenia Karelina, de 33 anos, declarou-se culpada do crime de alta traição na quarta-feira e o Tribunal Regional de Sverdlovsk, na Rússia, deveria emitir hoje o seu veredito, mas a data foi adiada para a próxima quinta-feira, 15 de agosto.

A acusada nasceu na Rússia, mas emigrou para os Estados Unidos em 2012 e tornou-se cidadã norte-americana em 2021. Trabalhava num spa em Los Angeles e foi presa pelos serviços de segurança russos depois de ter viajado para Ekaterinburgo, nos Urais, em fevereiro, para visitar a família. 

Ela foi acusada de enviar para a Ucrânia dinheiro para a compra de mantimentos, equipamento militar, munições e armas após os procuradores terem descoberto que fez uma doação de 51,80 dólares (cerca de 260 reais) à Razom, uma instituição de caridade que presta ajuda à Ucrânia. Segundo alegou o FSB, o beneficiário final era o exército ucraniano.

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