Para aceitar acordo, Rússia quer garantia de que Ucrânia não adere à OTAN
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A Rússia exige garantias de que os países da OTAN não permitirão a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica e que o país permaneça neutro em qualquer acordo de paz, afirmou um vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia em entrevista ao jornal Izvestia.
“Vamos exigir que garantias de segurança rigorosas façam parte deste acordo”, declarou Alexander Grushko, citado pela agência Reuters, neste domingo.
Ele acrescentou que “parte dessas garantias deve incluir o status neutro da Ucrânia e a recusa dos países da OTAN em aceitá-la na aliança”.
A Ucrânia concordou com uma trégua incondicional de 30 dias, caso a Rússia interrompesse os ataques no leste do país. No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, recusou qualquer trégua e estabeleceu condições rígidas, como a exigência de que a Ucrânia ceda cinco regiões anexadas pela Rússia, abandone as ambições de ingressar na OTAN e desmantele o governo ucraniano.
Na mesma entrevista, Grushko destacou que “um dos elementos mais importantes são os interesses de segurança da Rússia”.
“A Europa deve entender que, se forem criadas fortes garantias jurídicas internacionais para a segurança da Rússia, que excluam a adesão da Ucrânia à OTAN e a possibilidade de implantar contingentes militares estrangeiros no território ucraniano ou usá-lo para exercer pressão militar sobre a Rússia, então a segurança da Ucrânia e de toda a região será garantida, uma vez que uma das causas profundas do conflito será eliminada”, afirmou o vice-ministro.
Além disso, o enviado norte-americano à Rússia, Steve Witkoff, anunciou neste domingo que Donald Trump se reunirá “esta semana” com Vladimir Putin para discutir a situação na Ucrânia, conforme informou a agência AFP.
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