Força da união é ‘lição central’ do 11 de Setembro, diz Biden em mensagem
Presidente dos EUA divulgou mensagem na véspera do 20º aniversário de atentados que mataram quase 3 mil pessoas em 2001. ‘A união é o que nos faz sermos o que somos: os EUA em seu melhor’, disse. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante mensagem sobre os atentados de 11 de setembro de 2001
Reprodução/Twitter/PresidentBiden
“Em nosso estado mais vulnerável, no balanço de tudo que nos faz humanos, na batalha pela alma dos EUA, união é nossa maior força”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em uma mensagem a parentes e amigos das vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001, divulgada nesta sexta-feira (10).
No vídeo, com pouco mais de seis minutos, o presidente lembrou as 2.977 pessoas, de mais de 90 países, mortas naquele dia, além dos milhares de feridos, e ofereceu honras “a todos aqueles que arriscaram e deram suas vidas nos minutos, horas, meses e anos seguintes”.
Biden reconheceu que mesmo após duas décadas ainda é muito difícil para “crianças que cresceram sem pais, pais que sofreram sem seus filhos, maridos e esposas tiveram que encontrar caminhos em suas vidas sem seus parceiros”, além de outros parentes e amigos dos que perderam as vidas naquele dia.
Mas ressaltou que a coragem dessas pessoas é inspiradora e disse que, ao redor do mundo, ainda hoje pessoas que sofrem encontram nesses americanos um exemplo e um incentivo para se reerguerem e seguirem adiante também.
O presidente contou ainda a história de seu amigo Davis, que havia perdido um filho de 15 anos no ano 2000, e tinha outro trabalhando no 104º do World Trade Center em 11 de Setembro. Segundo Biden, ao saber que ele faria uma palestra sobre os novos tempos pós-atentado para universitários, Davis deu a ele um recado: “diga para que tenham coragem”.
Sem quebrar
Biden, que era senador em 2001, lembrou do que aconteceu após os atentados e de que era possível ver “heroísmo em todos os lugares. União e resiliência, capacidade de recuperação”.
Outro efeito, lembrou, foi o de que a “geração de 9/11”, como chamou, se apresentou em peso para servir às forças armadas e “mostrar a todos que se você busca ferir os EUA iremos caçá-lo e fazê-lo pagar por isso. E isso nunca vai parar”.
O presidente, porém, recordou também o lado negativo. “Mas também testemunhamos as forças obscuras da natureza humana, ressentimento e violência contra americanos muçulmanos, seguidores verdadeiros e fiéis de uma religião pacífica”, destacou.
“Vimos uma nação unida envergar. E aprendemos que a união é a única coisa que nunca deve se quebrar. A união é o que nos faz sermos o que somos: os EUA em seu melhor. Para mim, esta é a lição central de 11 de setembro: é que em nosso estado mais vulnerável, no balanço de tudo que nos faz humanos, na batalha pela alma dos EUA, união é nossa maior força”, concluiu.
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