Ataque aéreo israelense mata duas pessoas e fere três no sul de Gaza

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Um ataque israelense em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, deixou duas pessoas mortas e ao menos três feridas, segundo informações da mídia palestina, que cita fontes médicas.

 

De acordo com os relatos, o ataque começou com o lançamento de dois mísseis por aeronaves israelenses, seguido por disparos de helicópteros contra o sul do enclave. Também foram registradas ofensivas de artilharia em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.

A agência palestina Wafa informou que embarcações israelenses dispararam contra a costa de Khan Yunis, região classificada por Israel como “zona humanitária”, onde milhares de deslocados vivem em tendas.

Os bombardeios ocorreram dois dias após o término da primeira fase do cessar-fogo e em meio ao impasse nas negociações entre Israel e Hamas para a segunda fase do acordo, que inclui a libertação dos reféns restantes e a retirada total das tropas israelenses de Gaza.

“Tomaremos novas medidas se o Hamas continuar mantendo os reféns. E, em tudo isso, Israel sabe que os Estados Unidos e o presidente Donald Trump nos apoiam”, afirmou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete no domingo à noite.

A declaração de Netanyahu veio após o Hamas anunciar a proibição da entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, sob a justificativa de que a população palestina depende desse auxílio até que o grupo liberte os 59 reféns que ainda mantém.

Israel acusa o Hamas de rejeitar um plano proposto pelo enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, que previa a extensão da primeira fase do cessar-fogo até o mês do Ramadã, em troca da libertação de metade dos reféns ainda vivos e dos corpos dos mortos.

O Hamas, por sua vez, alega que a proposta visa postergar a implementação da segunda fase do acordo, que, segundo os termos originais, incluiria um cessar-fogo duradouro em Gaza.

Caso a primeira fase do cessar-fogo seja prolongada, Israel manterá sua presença militar na zona tampão criada ao longo da fronteira de Gaza e no chamado Corredor da Filadélfia, que separa o enclave palestino do Egito.

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