Aviões e cybertrucks da Tesla: veja a recepção de Trump no Catar

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Em sua primeira grande viagem internacional do segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem sido recebido com pompa e circunstância no Oriente Médio. Depois de passar pela Arábia Saudita, o republicano desembarcou nesta quarta-feira (14) no Catar, onde foi surpreendido com uma recepção repleta de simbolismos e ostentação: caças da força aérea sobrevoaram o espaço aéreo, houve desfile militar, tapete vermelho, um cortejo de camelos e até escolta com veículos Cybertruck da Tesla.

 

A magnitude do acolhimento tem despertado a admiração — e até certa inveja — por parte de Trump. Durante sua visita ao palácio catariano, o ex-promotor imobiliário não escondeu o fascínio: chamou o mármore do edifício de “perfeito” e “raríssimo”. Já em Riad, capital saudita, teceu elogios às “maravilhas brilhantes” do horizonte da cidade, ao mesmo tempo em que fez questão de criticar o Air Force One, afirmando que o avião presidencial era “muito pequeno” e “pouco impressionante” em comparação ao luxo que presenciou na região.

A exibição de riqueza contrasta com os valores históricos dos Estados Unidos, que, desde sua fundação, buscaram evitar qualquer semelhança com monarquias. Mesmo como superpotência, os EUA sempre preferiram manter uma aparência de simplicidade em suas instituições e lideranças — algo que Trump, com seu gosto por grandiosidade, parece ignorar.

Segundo a Casa Branca, a turnê de Trump tem como foco a assinatura de acordos econômicos e a promoção de intercâmbios culturais em uma das regiões mais instáveis do mundo. Após visitar Arábia Saudita e Catar, o presidente americano segue nesta quinta-feira para os Emirados Árabes Unidos, completando a passagem pelas três nações mais ricas do Golfo.

Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, afirmou que o objetivo da viagem é “fortalecer laços comerciais e ampliar a cooperação regional”. A presença de Trump e a pompa com que tem sido recebido mostram o interesse mútuo entre Washington e os governos locais em estreitar relações em meio às complexidades geopolíticas do Oriente Médio.

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