Beijos: gesto de afeto proporciona benefícios neurológicos
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Mais do que uma demonstração de afeto e carinho, o beijo gera uma infinidade de benefícios para a saúde. Tais como redução do estresse, alívio da dor, melhora do humor, estímulo cerebral e a melhora da autoestima. Com tantas vantagens, o beijo ganhou um dia especial para ser celebrado: 13 de abril. O médico neurologista do Vera Cruz Hospital, Leonardo de Deus, explica que a língua, lábios e a boca possuem uma infinidade de terminações nervosas, promovendo uma intensa troca de informações conscientes e subconscientes. O resultado é a sensação de bem-estar e prazer.
“Diversos hormônios importantes para a saúde são liberados durante o beijo, principalmente a ocitocina, que é chamado de ‘hormônio do amor’. Este hormônio é responsável pela criação de vínculos afetivos, que fortalecem laços entre as pessoas e dá a sensação de acolhimento e segurança. Há também a liberação de dopamina, que estimula a sensação de prazer e recompensa; de adrenalina que gera a sensação de euforia e excitação; e endorfinas, que aliviam a sensação de dor”, destaca o médico.
Outra vantagem é que o gesto de beijar contribui para a redução dos níveis de cortisol no organismo. “Essa reação química reduz, de forma significante, este hormônio do estresse e com isso a pessoa se sente mais relaxada e calma”, diz. “Ao contrário, aumenta níveis de serotonina, que é um neurotransmissor relacionado ao humor e bem-estar. Além de fortalecer o sistema imunológico, contribuindo com a produção de anticorpos”, completa.
O médico explica que um beijo, dependendo da intensidade, chega a movimentar até 34 músculos faciais e demais membros do corpo, como pescoço e costas. No que se refere às calorias, estima-se que um beijo apaixonado pode queimar de 2 a 6 calorias por minuto, dependendo do metabolismo. Ou seja, também é uma maneira divertida de gastar energia.
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