Bolsonaro convida Caiado para ir à posse de Milei

Bolsonaro convida Caiado para ir à posse de Milei

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convidou o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para ir à posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, em Buenos Aires. O evento será em 10 de dezembro.

A informação foi apurada pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles. Anteriormente, o ex-presidente já havia chamado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Agora, além de Caiado, ele também convidou gestor de Santa Catarina, Jorginho Melo (PL).

Junto do ex-presidente, uma comitiva de cerca de 20 parlamentares deve ir ao país vizinho, inclusive o deputado federal por Goiás, Gustavo Gayer (PL). Também existe a expectativa de que os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), compareçam na posse.

Já o presidente Lula (PT) não deve ir. O petista avalia enviar o vice-presidente Geraldo Alckmin ou o chanceler Mauro Vieira.

No Equador, Lula já escalou Alckmin para a posse de Daniel Noboa, na próxima quinta-feira (23). Ainda sobre Milei, a avaliação é que não há clima para a presença do presidente, mas que ele pretende manter uma relação “de Estado”, conforme a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles. Vale citar, o argentino xingou o petista de “corrupto” e “presidiário comunista”, durante a campanha.

Radical de direita, Milei venceu Sergio Massa por 55,6% a 44,3%, no domingo. Sem citá-lo, Lula parabenizou a vitóra pelo X.

“A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica. Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”, escreveu.

Em Goiás, Caiado também citou a vitória da democracia, em texto. “Numa bela festa democrática, os argentinos votaram, com maioria robusta, em um projeto de mudança, cansados que estão de uma sucessão de governos populistas que levaram o país a uma crise profunda, atolado numa inflação que já passa dos 140%.”