Brasileiro é preso nos EUA por 12 acusações de pedofilia

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um brasileiro de 53 anos foi preso acusado de pedofilia na cidade de Revere, em Massachusetts, região nordeste dos Estados Unidos, segundo um comunicado do grupo americano ERO (Operações de Execução e Remoção, na sigla em inglês) emitido nesta sexta-feira (12).

O ERO Boston afirma que o homem é acusado de 12 crimes sexuais contra crianças. Ele foi preso próximo à sua casa no dia 28 de março.

Este cidadão brasileiro foi acusado de crimes horríveis e perturbadores”, disse o diretor responsável pela prisão, Todd M. Lyons. “Este não é o tipo de pessoa com quem queremos que as crianças de nossos bairros interajam livremente.”

O nome do homem não foi divulgado, e as fotos da prisão mostram o seu rosto borrado.

Ele vivia ilegalmente nos Estados Unidos e ingressou no país, pela primeira vez, em setembro de 2001 com autorização para permanecer no país até março do ano seguinte. Porém, ele não deixou o local e ficou lá até 2007, quando foi encontrado pelo ERO.

De acordo com o grupo americano, na época ele foi detido, colocado em procedimentos de remoção, pagou uma fiança e saiu da custódia em abril de 2007. Em 2008, um juiz de imigração do Departamento de Justiça em Boston concedeu ao cidadão brasileiro a saída voluntária dos Estados Unidos para o Brasil.

Na ocasião, ele teve até junho de 2008 para deixar o país, o que ele cumpriu. Porém, o brasileiro retornou aos Estados Unidos “em uma data e local desconhecidos sem ser inspecionado, admitido ou liberado por um oficial de imigração dos EUA”, diz o ERO.

Em 2021, ele voltou a ser preso por acusações de agressão indecente e estupro de uma criança na cidade de Middlesex, também em Massachusetts. Em abril de 2022, o brasileiro foi acusado pelo Tribunal Superior do Condado de Middlesex de 12 casos de crimes sexuais envolvendo crianças.

“O Tribunal Superior do Condado de Middlesex não honrou o pedido do ERO e liberou o não cidadão brasileiro da custódia em 23 de novembro de 2022”, diz o comunicado do ERO Boston.

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