Entenda como funciona o passe para poder entrar em um restaurante em Nova York

Regra começou a valer no mês de agosto; todas as vacinas que são ministradas no Brasil são aceitas para entrar em ambientes fechados na cidade de Nova York. Funcionário de museu confere passe de vacina de uma visitante em Nova York, em 13 de setembro de 2021
Seth Wenig/AP
Desde o dia 16 de agosto, as pessoas a partir de 12 anos precisam mostrar uma prova de que receberam pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19 autorizada pelo órgão responsável por remédios dos Estados Unidos, o FDA (uma entidade equivalente à Anvisa no Brasil) para poder entrar em restaurantes na cidade de Nova York.
As vacinas autorizadas pela Organização Mundial da Saúde também são válidas (a vacina conhecida como CoronaVac no Brasil é uma das que são aceitas, assim como as da Pfizer, Johnson & Johnson e AstraZeneca).
É preciso mostrar o comprovante nos seguintes locais:
Área fechada de restaurante,
Área fechada de prática de esportes,
Área fechada de entretenimento.
Os funcionários de restaurantes, bares, cinemas, academias de ginásticas e outros locais fechados precisam ser vacinados.
A prefeitura deu a essa regra o nome de Chave para Nova York.
A obrigatoriedade foi anunciada no dia 3 de agosto, mas passou a valer no dia 16 do último mês.
As pessoas têm quatro formas para provar que foram vacinadas:
Um aplicativo da própria prefeitura chamado NYC Covid Safe;
Um aplicativo do governo do estado chamado Excelsior Pass;
O cartão, em papel, da vacinação;
Uma cópia do registro oficial da vacinação.
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O programa de vacinação nos EUA começou em uma velocidade alta, mas, hoje, cerca de 52% da população está totalmente vacinada. No Brasil, 37,64% da população brasileira já tomaram duas doses (ou então tomaram uma vacina de dose única).
Nos EUA, o programa não desacelerou pela falta de vacinas, mas, sim, por um movimento contrário à vacinação.
Há criminosos que passaram a oferecer registros falsos de vacina, para poder entrar em locais fechados mesmo sem terem sido vacinados.
Uma mulher de 31 anos foi acusada pelo Ministério Público da Manhattan (uma das regiões de Nova York) por vender comprovantes falsos de vacina. A mulher, Jasmine Clifford, vendeu cerca de 250 documentos falsos por meio de uma rede social, segundo os promotores.
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