Ex-presidente Jimmy Carter vota pelo correio em estado decisivo na eleição dos EUA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jimmy Carter, que completou 100 anos em 1º de outubro e está sob cuidados paliativos desde fevereiro de 2023, enviou sua cédula de votação nesta quarta-feira (16), de acordo com Jason Carter, neto do ex-presidente.

 

Jason, presidente do Carter Center, disse ao jornal The New York Times que a cédula de seu avô havia sido depositada em uma caixa de coleta em um tribunal local.

Durante semanas, de acordo com a família Carter, o ex-presidente estava, em particular, minimizando a possibilidade de se tornar um centenário. Em vez disso, ele estava mais ansioso para votar na vice-presidente Kamala Harris.

De acordo com a lei da Geórgia, 7 de outubro foi o primeiro dia em que os funcionários do condado puderam distribuir cédulas. As autoridades eleitorais começaram a enviá-las para militares e estrangeiros no mês passado. O período de votação antecipada presencial da Geórgia começou nesta terça-feira (15), e os reguladores informaram que houve um comparecimento recorde.

O estado é provavelmente um dos sete que determinarão o resultado final das eleições. Nesta terça, um juiz suspendeu temporariamente uma regra do estado que exigiria a contagem manual das cédulas. A medida tinha sido aprovada em 20 de setembro no conselho eleitoral da Geórgia, que é composto por simpatizantes do ex-presidente Donald Trump. Segundo eles, a regra é uma tentativa de tornar a eleição mais segura.

Em sua decisão, o juiz Robert McBurney afirmou que a mudança introduziria uma nova incerteza no processo a poucas semanas do dia da eleição. Com a medida aprovada em setembro, três trabalhadores de cada um dos 6.500 distritos estaduais deveriam contabilizar manualmente as cédulas após a contagem automatizada.

“Qualquer coisa que adicione incerteza e desordem ao processo eleitoral prejudica o público”, diz trecho da decisão judicial publicada pelo Democracy Docket, um site fundado pelo advogado democrata Marc Elias que acompanha casos eleitorais.

Representantes da Junta Eleitoral do Estado da Geórgia e do Comitê Nacional Republicano não responderam imediatamente a pedidos de comentário sobre a decisão.

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