Homem que matou jovem com chutes na cabeça em Campinaçu é indiciado pela Polícia Civil
A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o caso do homem que matou Bruno Henrique Beraldo, de 29 anos, em Campinaçu. A Justiça recebeu o inquérito que versa sobre acusação de homicídio privilegiado por violenta emoção e injusta provocação da vítima.
De acordo com o inquérito da PC, o autor desferiu no mínimo 17 chutes na cabeça da vítima, após derrubá-lo da sua motocicleta em movimento. O motivo seria o fato da vítima tê-lo ameaçado com um simulacro de arma de fogo.
O fato aconteceu na madrugada do dia 06 de março deste ano, por volta de 00h30, em Campinaçu. Os envolvidos estavam na frente da residência do autor, sentados em algumas cadeiras de metal na calçada, junto com a ex-namorada da vítima e outras pessoas, quando, em um determinado momento, a vítima estacionou sua motocicleta em via pública e já desceu mostrando uma arma de fogo que carregava consigo na cintura. Posteriormente constatou-se tratar de um simulacro, tendo logo em seguida a sacado e os ameaçado, motivado por ciúmes da ex.
O inquérito policial foi concluído dentro do prazo legal e remetido ao Poder Judiciário, onde aguardará a acusação se manifestar acerca da viabilidade de oferecimento de denúncia criminal.
Entenda o caso
A 3ª Cia da Polícia Militar de Minaçu foi acionada por volta das 2h da manhã para atender a ocorrência. Chegando ao local, Bruno estava caído, bastante machucado, e a moto em que pilotava estava a poucos metros da dali, também caída. O autor do espancamento fugiu do local, mas já foi identificado e preso pela Polícia.
De acordo com testemunhas, a discussão começou mais cedo. Bruno teria ido à distribuidora, discutido e ameaçado algumas pessoas com uma arma de fogo. Uma delas tem uma medida protetiva instaurada contra Bruno por violência doméstica. Após a discussão, Bruno sai, mas retorna ao bar em seguida, desta vez de moto.
O autor da agressão desferiu um chute em Bruno ainda com a moto em movimento. Ele perde o equilíbrio e cai ao chão. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia mostram o suspeito atingindo Bruno com socos e chutes na cabeça.
A Polícia Militar afirmou que a arma que Bruno carregava na cintura, na verdade, se tratava de um simulacro de pistola, arma utilizada para jogos de air soft.
Ele foi levado ao Hospital, passou por varias tentativas de reanimação mas não resistiu e morreu.
