Novo surto de vírus respiratório deixa China em alerta; o que é o HMPV?
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Nas últimas semanas, a China tem enfrentado um aumento de infecções causadas pelo HMPV (metapneumovírus humano), um vírus respiratório que pode afetar as vias aéreas e tem sobrecarregado hospitais em várias regiões. A maioria dos casos registrados tem ocorrido entre crianças, especialmente nas províncias do norte do país.
Imagens e vídeos de hospitais lotados têm circulado nas redes sociais, mostrando pessoas usando máscaras em unidades de saúde. Para conter a propagação do HMPV, as autoridades locais implementaram medidas de higiene padrão, embora Pequim minimize a situação, tratando-a como uma ocorrência sazonal comum do inverno.
“As infecções respiratórias são mais frequentes durante o inverno. Contudo, os casos parecem menos graves e estão se propagando em menor escala do que no ano passado”, afirmou Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, em entrevista ao The Independent.
Esse surto ocorre cinco anos após o início da pandemia global de Covid-19, que teve origem na cidade de Wuhan, na China, e causou milhões de mortes ao redor do mundo.
O que é o HMPV, como se propaga e quais são os sintomas?
O metapneumovírus humano é um vírus respiratório que provoca sintomas similares aos de uma gripe comum ou resfriado. Embora os casos geralmente sejam leves, o vírus pode causar complicações graves, como pneumonia, especialmente em bebês, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 e se espalha principalmente por gotículas respiratórias ou pelo contato com superfícies contaminadas. Os sintomas incluem tosse, febre, congestão nasal e cansaço, com um período de incubação que varia de três a seis dias.
Ao contrário da Covid-19, o HMPV ainda não possui uma vacina nem tratamento específico, sendo o controle feito com medicamentos para aliviar os sintomas.
A Administração Nacional de Controle e Prevenção de Doenças da China já reconheceu o aumento do HMPV no inverno, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) não declarou a situação como uma emergência sanitária mundial, limitando-se a reforçar os sistemas de monitoramento e controle.
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