Senai comemora 33 anos de história em Minaçu
Quem não tem um amigo, um parente, um vizinho, que se formou pelo Senai em Minaçu? A história da escola se confunde com a própria trajetória do município, no processo de qualificação da comunidade para o ambiente da indústria, do comércio e dos serviços. Hoje, ela completa 33 anos de atuação no município.
Em mais de 3 décadas de atuação, a instituição vem acompanhando o avanço do segmento industrial e realizando investimentos permanentes. A ideia é garantir a atualização de pessoas e ambientes de ensino, com inovação tecnológica e competitividade.

Hoje, a Escola conta com 21 ambientes de ensino, 10 salas de aulas e 10 laboratórios técnicos, entre eles, de automação industrial, elétrica, minero-quimica, e de informática, além de uma Biblioteca.
Todos os anos, a escola disponibiliza bolsas de estudos para alunos de baixa renda. Essa é a maneira com que centenas de alunos conseguiram ingressar no ensino técnico, inclusive, pela modalidade menor-aprendiz, que qualifica adolescentes para o mercado de trabalho, ao mesmo tempo que estimula o estudo na escola regular. Hoje, a Escola Senai é comanda pelo diretor, Josué Teixeira.
Para Teixeira, o Senai de Minaçu atua como um agente transformador da vida de quem passa pela Escola. “Nesses 33 anos, foi um privilégio formar tantas pessoas, de estar inserida no parque industrial da Sama. Por ano, é algo em torno de 10 mil matriculas”, disse o diretor. “Para nós é um privilégio muito grande saber que boa parte da população de Minaçu já foi alvo de alguma ação ou curso do Senai”, pontuou o diretor, que há 14 anos comanda a Escola em Minaçu, quando veio ao norte goiano para substituir o então diretor da unidade, Hélio Vilaça, em 2007.
A história
Construído dentro do condomínio da Sama em 1979, o então Centro de Formação Profissional passou, em novembro de 1988, à responsabilidade do Senai, com assinatura do termo de cooperação mantido até hoje. Em 2007, o Sistema Fieg ampliou sua atuação em Minaçu com a implantação de ações do Sesi no município. Com a integração das duas instituições, a antiga Escola Senai/Sama passou a denominação de Unidade Integrada Sesi Senai Sama.
De lá pra cá, a escola passou a ser referência regional em ensino técnico e profissionalizante, contribuindo sobremaneira para a qualificação de milhares de alunos para o mercado de trabalho.
Em janeiro de 2008, a unidade assumiu novo desafio – gerenciar a escola da mineradora, que atende inicialmente filhos dos funcionários e alunos da comunidade. No projeto, a Sama investiu mais de R$ 300 mil em equipamentos e melhoria da estrutura física. Em períodos fora de pandemia, a Escola Sesi Sama oferece da educação infantil ao terceiro ano do ensino médio, alem de aulas de teatro, dança, pintura em tela e coral, além do programa Sesi Atleta do Futuro.
Sistema Fieg
Para o presidente do sistema Fieg (Federação das Indústrias de Goiás), Sandro Mabel, a presença do Senai ajudou no desenvolvimento integrado da região norte. “É educar para o trabalho. É formar campeões para a indústria e para a sociedade, disseminar tecnologia, contribuir com a competitividade das empresas e a qualidade de vida de trabalhador. O presidente enviou neste domingo mensagem direcionada aos alunos do Senai e comunidade, confira.
Terras Raras e Mineração
O ponto forte do Senai em Minaçu é qualificar para a mineração. Em Minaçu, a empresa já se atualizou para o mercado que vem aí, o de Terras Raras, e vem qualificando alunos para a indústria química, com a disponibilização de cursos como Técnico em Química e de Técnico em Mineração, além dos já conhecidos Eletrotécnica e Eletromecânica. Em Mara Rosa, por exemplo, a Escola mantém uma parceria para qualificar profissionais técnicos para a empresa Amarillo, uma mineradora de ouro. Por lá, a Escola pretende qualificar mais de 500 moradores dos municípios da região em diversos cursos de formação inicial e continuada.
Forte também no EAD
Para diminuir o impacto na educação dos alunos durante a pandemia, a instituição investiu ainda mais na educação profissional remota, com a ampliação da oferta de cursos gratuitos a distância (EaD) logo no início do isolamento social e reforçou a estratégia, ao lançar o programa Indústria + Forte – iniciativa focada na preparação de profissionais para a retomada da atividade industrial em Goiás.